EVENTO REALIZADO PELA AMATRA-2 E EJUD-2 DEBATE AS “PROVAS NO PROCESSO DO TRABALHO”
O 2º Ciclo de Debates sobre “Provas no Processo do Trabalho”, promovido pela AMATRA-2 e EJUD-2, foi iniciado na noite de 12/11, na Sede da Associação, com exposições de teses sobre o assunto. Os Diretores Culturais Adjuntos da AMATRA-2, Juízes Fábio Moterani e Marcelo Azevedo Chamone, mediaram os debates entre os Magistrados presentes. Ao encerramento, houve confraternização e coquetel.
No dia seguinte (13/11), em ciclo de palestras aberto ao público, cerca de 300 pessoas, entre Juízes, advogados, estudantes de direito e outros profissionais acompanharam as apresentações no Auditório do Fórum Ruy Barbosa.
O evento, que reuniu uma série de especialistas, teve início com a exposição “Inspeção Judicial e Perícia Técnica”, ministrada pelo Juiz Fábio Moterani, da Diretoria Cultural da AMATRA-2. Ele destacou que atualmente o sistema entende que a realização das inspeções retarda o encerramento instrutório, contudo, é justamente elas que “servem” para desmascarar a mentira. O Juiz ressaltou que criar um banco de dados com o histórico dos casos da empresa é uma excelente alternativa, mas é necessário ter cuidado com o envelhecimento das provas.
Outro tema explorado no encontro foi a Prova e o Mundo Eletrônico. A palestra foi proferida por Walter Rosati Vegas Junior, Juiz do TRT-2, que afirmou que as novas tecnologias constituem instrumento de máxima utilidade na ciência processual e possuem, acima de tudo, um caráter revolucionário, mas que não pode deturpar os conceitos normativos com o argumento de ser uma nova iniciativa.
O debate contou, também, com a participação de Marcos Neves Fava, Juiz Titular da 89º Vara do Trabalho de São Paulo. Em suas explanações sobre “Ônus da prova e valorização da prova”, discorreu sobre a prova de conceito, a validação de uma hipótese e o convencimento de um Juiz.
O encontro foi finalizado com a palestra do Juiz Eduardo Rockenbach Pires, do TRT-2, que se pronunciou sobre “Depoimentos das partes e testemunhas”. Durante sua oratória, Pires ponderou sobre a verdade real e a verdade absoluta, a legitimidade de um processo e a da atuação dos Juízes, bem como sobre o aumento da qualidade da prova e a isenção de impressões pessoais de um Juiz.
Diretoria da AMATRA-2
